O beijo, um gesto universal de afeto e desejo, carrega consigo não apenas sentimentos, mas também uma miríade de microrganismos. Enquanto o Dia do Beijo, celebrado em 13 de abril, é envolto em lendas e histórias curiosas, os riscos associados ao ato de beijar são bem documentados e reais.
Os Riscos Invisíveis do Beijo
Cada beijo pode transmitir milhares de bactérias e vírus, incluindo aqueles responsáveis por doenças como mononucleose, herpes e até meningite. A transmissão de infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) através do beijo também é uma preocupação, especialmente se houver lesões ativas.
Conselhos Médicos para um Beijo Seguro
A médica infectologista Luisa Pereira aconselha que, mesmo na presença de ISTs como herpes ou mononucleose, o contato íntimo não é contraindicado, desde que não haja lesões ativas. Ela enfatiza a importância de manter o esquema vacinal atualizado, especialmente contra doenças transmissíveis pelo beijo, como meningite, Covid-19, influenza, hepatite A e HPV.
Beijo e Saúde Auditiva
O médico otorrinolaringologista Bruno Barros alerta para os riscos menos conhecidos do beijo, como a possibilidade de causar surdez súbita, embora não comprovada, e danos auditivos devido à pressão ou ruídos intensos. Ele recomenda evitar beijar perto da região do ouvido para prevenir tais riscos.
Cuidados com a Saúde Bucal
Além dos riscos infecciosos, o beijo pode afetar a saúde bucal, potencializando problemas como cáries e doenças gengivais. É essencial manter uma boa higiene oral e estar atento a quaisquer sintomas ou lesões nos lábios antes de beijar.
O beijo, embora seja uma expressão de amor e conexão, vem com responsabilidades. A conscientização sobre os riscos associados e as medidas preventivas podem garantir que este gesto continue a ser uma fonte de alegria e intimidade, sem comprometer a saúde. No Dia do Beijo, celebre com cuidado, conhecimento e responsabilidade.